quinta-feira, 11 de setembro de 2025

casa

 


voltei a um processo terapêutico, voltei a remédio antidepressivo, voltei.

até meados deste ano, 2025, tinha acreditado em avanços e, por algum instante, considerei também que se sentir bem, mentalmente, seria uma senha para abolir medicações que vinha consumindo há tempos... errei. bastou um evento cotidiano pra eu desmoronar em crise de ansiedade e afins. o evento em si é só gota que faltava. pote tava cheio de mágoa e farelos de antigas raivas.
voltei. 
ainda na minha cabeça, essa história do cuidado terapêutico rima com dilema, rima com problema que se tem de resolver logo... sei que não é assim, mas são as heranças ancestrais, as inseguranças, enfim, mil coisas.
o trabalho em sala de aula segue, talvez por inércia, talvez por benevolência de quem me contratou. aposentadoria já veio, porque são 39 anos já, neste 2025 nessa toada -- a conta começa em 1986, quando carimbam minha carteira de trabalho. daí que não parei, desde então. trabalho segue. estudantes de classe média, aqui ao meu redor, não são mais estudantes, são plateia. assistem. têm pressa, reclamam sem causa. mas não vou condenar. são escolhas deles. escolhas das famílias e, muitas das vezes, do próprio modus operandi das escolas. por essas e outras, voltei aos remédios. processos terapêuticos etc. talvez fosse hora de dizer não a tudo isso. 

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