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quinta-feira, 9 de outubro de 2025

letra líquida - romance

 


letra líquida" é obra que mistura de ficção, crítica literária e referências culturais brasileiras em uma narrativa fluida e criativa.

sim, eu consegui sintetizar o livro em um parágrafo curto. mas não é só isso. ao longo das páginas, existem interações entre personagens fictícios e elementos da cultura literária e também da história do brasil,. tudo misso cria cenário onde a literatura ganha vida -- de fato -- e se entrelaça com o cotidiano dos protagonistas. eles são três: gaspar, moema e o narrador. eles se envolvem ou são envolvidos pela indígena tupinambá.

moema é personagem central. ela nasce de um livro brasileiro, lá no século 18, chamado "caramuru", do frei durão. pois que o enredo gira em torno desta indígena tupinambá, figura enigmática e quase mitológica. existe, nessa trama toda, uma biblioteca selvagem onde livros e versos se misturam de maneiras inesperadas.
olhem, 
uma tempestade, muito desejo e a chance da literatura salvar uma vida é o que sustenta esse livro.
quando os três -- gaspar, moema e o narrador -- resolvem morar juntos, o que acontece?... aí você precisa ler o livro!

   . . . . .  .  .  .   .    .

 clique aqui para ter o seu !  


terça-feira, 23 de setembro de 2025

uns vendem, outros dão

 

                                    [ a vendedora de amores, j. vien, séc 18 ]


vem do século
18 a tela de joseph vien, "a vendedora de amores", em que uma moça, humilde, ajoelha-se numa rica sala, diante de figura nobre e de sua acompanhante. a singela vendedora tira de uma cesta um míni-bebê, pela asa, sob o olhar embaçado da provável compradora. não é um anjinho, vou avisando. trata-se de representação do filho de vênus, o cupido. o nome "amor", no plural, indica tudo. amor, cupido.

olhem, o mercantilismo iria se transformar no capitalismo, já sabem e era importante marcar posição através daquilo que o dinheiro pudesse comprar. os amores, na cesta, são novos, gordinhos, parecem inofensivos. talvez sejam. a questão é o motivo que leva à compra. as figuras femininas, na cena, irão usar a compra juntas? 
e
ngraçado que quem oferece os amores é figura de classe social inferior aos luxos que ali na sala se impõem. a vendedora está com traje simples, mais escuro e um pano lhe cobre a cabeça, sinal de que anda bastante, deve ter vários clientes. 
agora, as perguntas que valem uma vida: 
de onde viriam esses amores? bastaria um? quanto custa um amor, daquela cesta?  

uma coisa é certa: vendidos assim, devem ter prazo de validade.


destaques

adeus, meus sonhos

                                 ADEUS, MEUS SONHOS  _  Álvares de Azevedo (1831-52)    Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro!    Não levo...

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