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terça-feira, 8 de julho de 2025

mais de um

 



"Duas entidades que transcendem à humanidade do amar e ditam linha por aqui.
Teresa D’Ávila e Moema.
As duas são do século 16. Eis a questão. Elas gozaram e sofreram – não nessa ordem – do desejo e da angústia que prazeres totais causam. Sofreram porque não usaram da razão? Ou não usaram da razão porque sofreram?
Precisa ser só racional para o grande encontro com os anéis de Saturno?
Perguntas demais.
Moema é tupinambá, figura trágica e afrodisíaca, moradora do livro “Caramuru”, do frei Santa Rita Durão (1722-84). Teresa y Ahumada (1515-81), nasceu em Ávila, daí o apelido telúrico: D’Ávila. A moça viveu ondas transcendentes de amor em forma de raios e dores, chegou a descrever em livro a coisa. Enclausurou-se mas para libertar-se. O artista Bernini que o diga. Enfim.
Teresa mora aqui, porque ela também confirma nossa ideia sobre existir o amor no movimento para. Amor é o que flui.
Olhem, a uva não é o vinho. Ele surge quando a gente pisa. Qualquer pessoa vai sofrer se tentar fazer vinho pisando nelas sozinho. Precisa mais de um. Não tenho metáfora melhor, vai essa mesmo. Pisar as uvas. (...)"
 
           trecho   --  letra líquida (ed viseu) --
                   carlos h carneiro
 

    [ na aba "livros meus" verá mais do que cometi ]
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segunda-feira, 14 de abril de 2025

marinar pernil com osso

 


os amigos tati e henrique precisam fazer um pernil suíno. assado, creio eu. pediram dicas. aqui vão.

em um aparelho de som qualquer, selecionar músicas do milton nascimento, lô borges, natiruts, anavitória, melin, os gilsons e liniker.

marinar o bicho: numa vasilha grande, a mais funda possível, colocar o porco dentro. se conheço pernil vendido por aí, costuma ter 1 kg e xis... então,  para este volume, recomendo um copo americano de azeite ou similar.  

dá pra espremer um limão inteiro também, de preferência o siciliano. 

despejar um copo e meio, pelo menos, de vinho branco. 

polvilhar páprica defumada, algo perto de duas colheres de sopa cheias. 

lemon pepper vai também. quanto de lemon pepper? não sei. um tanto bom.

sal também vai, claro. enquanto pensa no tanto de sal, vire o bicho no meio dessa gororoba que se constriuiu na vasilha.  

feito isso, o sal:  melhor é polvilhar  o equivalente a umas três colheres de sopa não muito cheais de sal... depois, espalhar sem cuidado a canela em pó: uma colher de sopa dá. continuar revirando o bicho nessa marinada. 

se for do gosto familiar, descascaria uns sete ou oito dentes de alho pra jogar na vasilha também. 

chame um dos filhos pra conferir a marinada. encoste a vasilha perto do nariz deles. se fizerem cara de tragédia, é porque está ótimo! o azedume do limão, com vinho já está contaminando todo o resto e é aí que mora a felicidade.

cobrir tudo com papel alumínio. embalar bem. pode usar um saco plástico pra envover 100%. , a vasilha e o papel laminado. botar na parte baixa da geladeira, de um dia pro outro. 

não esquecer a lista de músicas de mpb.

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  leitoras e leitores, querem saber mais sobre culinária despótica?

  -  clique aqui e conheça o "determinada mandioca" -


destaques

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