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segunda-feira, 20 de abril de 2020
entre a educação e a barbárie
sim, abril de 2020, dia 20.
mais um dia de quarentena.
já começou uma movimentação pelo retorno do comércio e outras atividades, pelas cidades. tomara que não vingue, neste mês, pelo menos.
houve manifestação, em s paulo, neste fim de semana, pregando que vírus covid-19 é fraude, uma invenção.
as mortes, segundo as gentes, são causadas por h1n1. terrível. difícil pedir coerência a quem é ignorante e quer continuar na treva.
a ciência tem exposto à exaustão hospitais sem leito, covas anônimas, choro, solidão, horror. mas há quem faça manifestação pelo retorno às ruas.
são ambiciosas, dinheiristas, incapazes de compreender o que vai adiante do nariz.
como é claro de onde vem a indicação da quarentena, a insensatez ataca cientistas, meios de informação e até o governador igualmente de direita por causa do isolamento que se prolonga.
para azar dessa gente, o governo federal brasileiro é também de extrema direita e, com medo do impeachment, ainda sustenta discurso sobre importância do isolamento. a pessoa anti-ciência fica encurralada e, obrigada a pensar, surta, sai à rua, grita.
e olhe que a aposta na demissão de mandetta (dem) era balão de ensaio para a popularidade da presidência, surtiu efeito nenhum na maioria da população: ninguém aplaudiu a façanha de demitir quem lutava pela saúde.
estamos entre a educação de nossa gente e a barbárie dos insensatos.
educadores, humanistas, adultos com gosto por viver, devem sim continuar divulgando trabalhos dos cientistas, pregando coerência, respeito à coletividade, bom senso, verdade.
hoje, constituição, ciência e pequena parcela da imprensa são a favor da humanidade e pedem que se fique em casa.
é a única saída.
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