[ a vendedora de amores, j. vien, séc 18 ]
vem do século
olhem, o mercantilismo iria se
transformar no capitalismo, já sabem e era importante marcar posição
através daquilo que o dinheiro pudesse comprar. os amores, na cesta, são novos,
gordinhos, parecem inofensivos. talvez sejam. a questão é o motivo que leva à compra. as figuras femininas, na cena, irão usar a compra juntas?
engraçado que quem oferece os amores é figura de classe social inferior aos luxos que ali na sala se impõem. a vendedora
está com traje simples, mais escuro e um pano lhe cobre a cabeça, sinal de que
anda bastante, deve ter vários clientes.
agora, as perguntas que valem uma vida: de onde viriam esses amores? bastaria
um? quanto custa um amor, daquela cesta?
uma coisa é certa: vendidos assim, devem ter prazo de validade.
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