há tempos, população brasileira se diz cansada da classe política. e, por tabela, condena a todos para o mesmo buraco da desaprovação, não só políticos ruins como aqueles que honram o mandato. é pena.
a obstrução do congresso, neste mês deagosto 2025 por políticos de extrema-direita, e o crime que família bolsonaro comete via estados unidos são dignos de nota. nota ruim. olhem, a maioria do congresso vota pela devastação da amazônia, bloqueia plano para taxar super ricos, aprova uso de agrotóxicos, ou seja, inunda a vida do brasileiro de sujeira e desgosto. aquela minoria de deputados e senadores com senso de humanidade acaba desconsiderada. isso é péssimo. junte-se a isso uma parte razoável da imprensa demoniza políticos, faz piada, apedreja e acaba elevando à condição de candidatos gente que só pensa em si, que se diz "influencer", que anda de bíblia na mão, que condena diversidade, condena ciência.... enfim, não gosta de estudar, nem de quem estuda. resultado: congresso ruim. daí, boa parte da população considera tudo descartável. tem sido assim em 2025: fazer a população apoiar alguém que se considere acima do congresso, acima da democracia. pode ser que a ideia de um golpe (mais um) esteja ainda com essa gente da extrema direita. e isso não pode acontecer. a solução é: estudar sempre; observar em seu entorno candidatos às próximas eleições que tenham propostas ligadas ao meio ambiente, à ciência, à saúde e à democracia. o básico. apoiar essa gente. é a hora.
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o que é
seu, fica nos livros. a frase é minha mesmo, pode aparecer em alguma publicaçao, de
repente… depende de muita coisa, mas a frase é boa.
nicolau é o nome de hoje. polônia, maio de 2010, pois que finalmente fizeram
enterro oficial dele, o nicolau copérnico (1473-1543), chamado pai da astronomia. não
é bem certo, talvez melhor ser tataraneto, porque os gregos, os egípcios ou os incas já faziam muitas coisas
bem antes de nicolau, mas como tudo na vida é marketing, alguém
ficou dizendo que ele era o pai, então tá.
o polonês,
além da formação em matemática, também estudou medicina e foi ordenado padre. a questão, para quem não sabe, é que nunca se conheceu, ao certo, o local, na
igreja, onde estaria o corpo do matemático. ele estaria na catedral de frombork,
junto a dezenas de outras pessoas, sem identificação precisa, desde o século 16. então, fuçando
em algumas ossadas e combinando com dna encontrado num livro que ele manuseava
– havia fiapo de cabelo nele –, chegou-se a uma conclusão: alguns ossos
encontrados, em 2010, na catedral de frombork, polônia, eram mesmo de copérnico. o que era dele, tinha ficado nos livros.
"newton e sua maçã", livro de poskitt, ed cia das letras, é divertido e espalha as ideias do cientista inglês com alguma facilidade.
anote aí esses destaques:
* questões familiares, na primeira infância, deixam isaac newton um tanto amuado, recolhido
* morou, na juventude, na casa do boticário clark
* aos dez anos, newton vê sua mãe retornar à casa
* governo de cromwell -- muito conservador, puritano
* aos doze anos foi para escola de gramática do rei eduardo 6
TEMAS PARA ESTUDAR
- como foi a relação dos estudos matemáticos de newton e a religião?
- pela leitura, pode-se perceber que isaac não alcançou explicações sobre gravitação, cores, tangentes e afins absolutamente sozinho... logo, o que basicamente é necessário para que surja um cientista, hoje?
- por que a figura de cientistas como newton, einstein, stephen hawking ou galileu são mostradas como excêntricas, inalcançáveis ou mesmo antissociais?
- - livros de história - - livros de literatura - - livros de ciência - - orientação sexual - - combater violência de qualquer ordem
CONTRA IGNORÂNCIA E NEGACIONISMO
- - escolas estruturadas - - professor(a) assistido(a) - - comunidade integrada à escola - - interpretação de texto - - cesta básica - - povo vacinado e esclarecido
dois astrônomos descobrem um cometa em rota de colisão com a terra. o planeta tem seis meses para desviar ou destruir a grande pedra que pode extinguir a vida na terra.
eles -- os cientistas -- vão enfrentar o individualismo da geração que só se liga em redes sociais, desde pessoas comuns, na rua, até presidenta da república, para poder provar que é preciso fazer algo contra a extinção da vida. é inútil. parte da população já se mostra descrente até da existência de um cometa, quanto mais da necessidade de detê-lo. e a lei das fake news cresce, tanto no filme, como na vida da gente...
apesar do argumento ser bem pertinente, há situações desnecessárias, como mostrar a figura da cientista dibiasky (j. lawrence) como uma descontrolada que grita quando está sob pressão. ao contrário, o astrônomo randall (dicaprio) é coerente, consegue ser articulado, sedutor etc etc. o velho machismo em ação. enfim.
confesso que as cenas após o letreiro dão um tom de filme "b" que nem sei se combinam com as ideias anteriores, mas satiriza de forma contundente a burrice de negacionistas. enfim, de qualquer forma, a narrativa é necessária pois critica a imbecilidade de negacionistas e daqueles outros que dizem ser a terra plana.
a ciência é o único lugar por onde a vida pode ser respeitada.
frase é clichê, eu sei. mas poderia ter sido menos pior se não fosse a outra epidemia: a da ignorância.
vide casos de terraplanismo, descrença em vacinas e outras aberrações conhecidas através de "fake news". a ascensão do racismo institucional, as demais violências, destruição da natureza, tudo isso abala qualquer um com mais de dois neurônios. e houve quem apoiasse tudo isso, vale sempre lembrar. o que fazer para que saiamos desta, vivos ?
já disse aqui e em outros lugares: valorizar escola. valorizar ciência, arte, empatia. divulgar notícias úteis. apoiar plataformas políticas de cunho social. lamentavelmente são poucas, mas há. não ter vergonha da depressão. fale. mexa-se, na medida do possível... no quintal, na sala, varanda... multiplique os pedidos de distanciamento social, o valor às vacinas, o zelo pelo planeta.
está cansando isso tudo, eu sei. e como sei. estava com três trabalhos formais, no começo de 2020. agora, em dezembro, apenas um.
deixei, por vontade própria, os outros dois: saúde mental em frangalhos e a necessidade de manter base vital mínima para cuidar dos meus próximos e permitir acolhimentos.
quem esteve e está sempre comigo: a bia. é de onde sai quase toda fonte de vida pra mim.
preciso olhar mais os sentimentos... os meus, claro. e responsabilidade nas ações, é sim. há os filhos, há famílias, planos, algum caminho pra seguir. vontade de contribuir não falta. devo conseguir.
europa entra para uma nova onda de contaminações, mortes e tensões.
anuncia-se novo lockdown, toque de recolher, campanhas por não aglomeração e afins. igualzinho abril, deste ano.
em s paulo, 01 de novembro, figuras humanas fazem manifestação contra vacina que não existe ainda. são os "anti-vacina". teóricos da conspiração que nunca tiveram uma aula de história na vida e acreditam que ser alguém é ter bens materiais.
sutilmente denominados "o gado", essa gente divulga notícia falsa sobre origem do vírus e, por tabela, sobre a própria sanidade. quem age contra a ciência é sim conivente e cúmplice ante milhões de mortes. dá muita raiva.
mais do que nunca é preciso divulgar a ciência, a verdade, o óbvio.
muitas escolas estão deixando de tratar deste assunto para lidar com as leis de newton, regras de acentuação ou mitose. depois, quando aparecem os rubem alves da vida jogando pedra na escola, muitos reclamam. tudo perde importância diante não mais do covid em si, mas da ascensão do horror das fake news, os anti-vacina, egoístas, os que pensam apenas em si mesmos. os que desprezam a verdade.
o avanço na produção de vacinas, como se vê em alguns países, se dá por conta de altos investimentos. é uma pandemia. é urgente. daí, aquele processo comum de dois ou três anos acaba mesmo diminuindo. isso dá falsa impressão de que estão fazendo vacina sem critério, às pressas. bobagem. quem nunca gostou de estudar tem mesmo dificuldade em entender processos desse nível. daí, a necessidade de se fazer perguntas. sempre é bom. perguntar para quem existe e estuda, de preferência.
o que é quase incompreensível são festas, gente nas calçadas, praias, centros de compras, tudo sem máscara. usar o artefato irrita, eu sei. cansa. mas se não for feito, o vírus passa a outras pessoas. daí, mais tempo usando máscara. quanto mais cedo controlar a doença, mais cedo deixaremos de usá-las. onde está a dificuldade em compreender?
a continuar essa toada de negação à ciência o rebanho será contaminado. provavelmente extinto. lei de darwin.
meu professor polvo, documentário na plataforma netflix. lançado em 2020, é produção sul-africana. indicação da natália carneiro.
direção : pippa ehrlich e jamess reed
o documentário trata dos mergulhos de craig foster que acompanha a rotina de um polvo fêmea, suas aventuras com tubarão, métodos de caça, maneiras de se camuflar e, principalmente, a relação que ela cria com o mergulhador.
tudo isso em mais de trezentos dias.
tempo mais que suficiente para que craig descubra -- em sua relação com a natureza --, o lado instintivo de existir e, também, a sintonia necessária para perceber que o oceano pode ser uma grande mente.
na escola, sugerir que estudantes -- desde o meio do ensino fundamental 2 até o médio -- façam uma resenha, um comentário e descubram que não se trata apenas de uma temática científica. não é algo específico da área de biologia, por exemplo.
conceito de inteligência; tempo para respirar; ciclo da natureza a se respeitar; métodos de comunicação...
filosofia, sociologia, produção de texto, arte, educação física, matemática, praticamente todas as áreas podem explorar o documentário em suas aulas... sugerir atividade interdisciplinar e também combinar esse documentário com o livro "a vida não é útil", do ailton krenak, poderia ser a salvação de tudo, juro.
negar a ciência e fatos sensíveis superam em muito as sandices de dom quixote ou odorico paraguçu.
é estarrecedor como esta ideia de terra plana se instalou e ganha adeptos entre humanos ditos sapiens.
o terrível disto é a possibilidade de que mais mentes alteradas queiram fazer crer, por exemplo, que no brasil não há fome; que a devastação da amazônia não é o que se relata nos institutos científicos.
bom tema para redação, heim!
veja os vídeos abaixo, prepare-se
pela democracia pelo futuro que se avizinha obscuro e letal pelo presente que nos esmaga pelo passado que não deve ser esquecido este golpe desde 2016 planta a semente do ódio aos pobres, criminaliza a miséria social é autofagia necessário se faz manter a população acordada! educadores de toda ordem estudantes diletantes gente que gosta de viver com justiça vamos espalhar o que é justo! o que alimenta o intelecto vamos compartilhar filosofia, ciência, arte, saúde, prazer, empatia... por favor
Começa
no Cariri, no Ceará, maior busca de dinossauros do Brasil
Estado de S Paulo – Lauriberto Braga 22
agosto 2013
Pesquisadores cearenses esperam encontrar grandes
pterossauros em escavações que começaram nessa quinta-feira, 22, em Santana do
Cariri, no Cariri cearense. A maior escavação paleontológica do Brasil integra
um projeto de pesquisa iniciado há dois anos, que já foi responsável por
achados de destaque no cenário científico, a exemplo de um dos maiores
pterossauros já vistos no mundo, o Tropeognathus mesembrinus.
O réptil foi encontrado em 2011 e apresentado em março, no
Museu Nacional do Rio, por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ) e da Universidade Regional do Cariri (Urca). O coordenador
da pesquisa, Álamo Feitosa, diz que o trabalho agora "poderá revelar
surpresas". "A área tem uma grande incidência de fósseis,
principalmente peixes." Outro achado inédito foi uma espécie de camarão,
único já registrado no mundo. Todos os novos achados vão para o Museu da Paleontologia de Santana do
Cariri. O local já apresenta um acervo de mais de 9 mil peças, incluindo as
cerca de 1.500 expostas para visitação. São fósseis de dinossauros,
pterossauros, peixes, tartarugas, rãs, lagartos, insetos, moluscos e uma
coleção paleobotânica com folhas, flores, frutos e troncos. "No museu está abrigada a maior coleção de fósseis do
Cretáceo do Hemisfério Sul. A plástica das peças que compõem o acervo do museu
é muito boa porque é composta de formas tridimensionais com tecidos moles
preservados", destaca Álamo Feitosa. (...)
texto 2 Fóssil de jabuti de 8 milhões de anos
é apresentado por universidade do Acre
Estado de S Paulo – Arruda 16
abril 2013
As comemorações dos 30 anos de atividades do
Laboratório de Pesquisas Paleontológicas (LPP) da Universidade Federal do Acre
(Ufac) começaram nessa terça-feira, 16, com a apresentação da sua nova estrela
da coleção fóssil: um jabuti gigante, medindo aproximadamente 1,65 metro de
comprimento, 90 centímetros de largura de carapaça e um metro de altura. O
gigantesco animal, pertencente ao gênero Chelonoidis, viveu durante o período
chamado "Mioceno Superior", há cerca de oito milhões de anos. Seus
fragmentos fósseis foram coletados em 1995, no Alto Rio Acre, em área do
município de Assis Brasil, e montados nos últimos anos, com auxílio de elementos
artificiais que representam as patas e a cabeça do jabuti. (...)
A. Observe que professores
e especialistas das universidades citadas estão empenhados em analisar o
Pterossauro. Qual o nome que define este tipo de estudo?
B. Ainda sobre o
texto 1, por que Álamo Feitosa teria destacado que a forma tridimensional, das
peças é muito boa? Ou seja, por que essa observação dele é importante?
Dê sua opinião.
C. Veja a imagem
(texto 3) e responda: por que Calvin teria confundido “aquela coisa” com um
fóssil?
D. Em sua opinião, por que Haroldo (tigre), no
último quadrinho, faz observação sobre as roupas do menino?
carlos drummond de andrade -- de cuja obra pouco gosto --, em “rosa do povo”, nos escreve que uma flor nascera
na rua. feia, mas flor. vinícius, mais violento e não menos poético, escreve
"rosa de hiroshima"... que tipo de energia expõem?
é fácil responder quando se tem a mão “albert einstein e seu universo
inflável”. divertido mas exige do leitor leigo um tanto de paciência para
compreender a linguagem dinâmica da ciência matemática e da própria física, a
respeito da luz, movimento, dimensões, buraco negro, tempo.
enfim, um chamado “quebra-cabeças” do universo. esse nome, aliás, me irrita,
porque só seria capaz de montar um “quebra-cabeças” alguém com a cabeça
quebrada, eu não gosto dessa lógica comum que trata quem não é cientista como
uma larva em
coma. fernando pessoa, marx ou mesmo sócrates tentaram
explicar o mundo, mas não ganharam tanto sucesso quanto cientistas como newton, galileu ou einstein que, aos olhos das larvas, fizeram
coisas difíceis, “cabeludas”, como diz o singelo volume da coleção "mortos de
fama”. gosto do livro mesmo assim, creiam.
einstein lutou contra a guerra. de origem judaica, o cientista
esteve em países da europa e nos estados unidos sempre usando de sua fama como
cientista para ser ouvido, no que diz respeito à luta contra o nazi-fascismo,
por exemplo.
e o livro ajuda a desmistificar a figura do cientista que sempre foi mostrado nos meios de comunicação como alguém
fora da razão. qual o interesse de se rotular alguém estudioso como amalucado? estudar é algo que provoca; ilumina. isso, por si, já diz tudo. vem da
era medieval essa mania de se tratar cientista como doente. galileu, que viveu
fora da idade média, continuou sentindo na pele essa perseguição... einstein
foi perseguido por ser judeu, menos pela inteligência, mas a caricatura do
"pensador-maluco" lhe pegou e, como poucos, albert usou disto para
divulgar ainda mais suas descobertas.
eleito homem do século, pela revista norte-americana "time", einstein
é um dos caras que ajudou a humanidade a, pelo menos, tomar ciência de que
pouco se sabe.
viva sócrates.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . .
em tempo: o amigo mercelo teixeira, físico, já me alertou para o caso simples que é o encontro -- aqui no ocidente -- da humanidade com a ciência, com as matemáticas, que se dá, em média, após dos dez anos de idade, no mínimo. às vezes, nem isso. é mais cotidiano e simples, tratar do tempo, das borboletas, da chuva e do cantar bem antes dessa idade. é natural. agora, equações, astronomia, átomos, gravitação ou mecânica são temas que necessitam mesmo tutorial, daí essa celebração maior a cientistas do que, por exemplo, poetas ou pintores, ao longo do período escolar, por exemplo.